3428 Crisostomo José Fernande, Amares
3504 Daniel Maria Teixeira de Queirós, Amares
3850 João da Silva, Amares, filho de José Manuel da Silva
52814 Álvaro Soares Vieira, Amares, filho de Domingos José Vieira e Maria Soares
53629 Maria do Céu Lopes, Amares, filha de João Belmiro Lopes e Rita Rodrigues
100370 José de Araújo Braga, Amares
100673 José António de Sousa Torres, Amares
101312 Manuel José Ribeiro, Amares
103173 João da Silva Boa, Amares
103719 José de Araújo Braga, Amares
105536 João da Silva Boa, Amares
105989 Maria Ludovina Pereira, Amares
106079 José Pedro de Carvalho, Amares
107806 Rosa Maria, Amares
109988 Francisco Maria Teixeira de Queirós, Amares
110175 José Casimiro Ribeiro Braga, Amares
110712 Francisco Joaquim Fernandes Monteiro, Amares
110779 José António Rodrigues, Amares, filho de Francisco José Rodrigues
110882 Domingos José da Silva Boa, Amares
112038 Francisco Manuel da Silva, Amares
112834 Carlos Augusto Pinto da T?, Amares
114773 António Manuel de Sousa, Amares
114927 José Maria Ribeiro, Amares
115236 Francisco Maria Teixeira de Queirós, Amares
115253 António José Correia, Amares
115339 Maria Joaquina da Luz, Amares
116399 António José Correia, Amares
116452 Francisco Joaquim Fernandes Monteiro, Amares
116939 Francisco José de Carvalho, Amares
117372 José António de Sousa Torres, Amares
118800 Manuel José Matias Tinoco, Amares
118802 António Antunes Fernandes, Amares
119177 António Martins, Amares
119506 João da Silva Boa, Amares
122330 Manuel de Sousa e Silva, Amares
126035 Manuel da Cunha, Amares
127029 João Ribeiro, Amares
129813 Luís António Ribeiro, Amares
130116 Francisco Joaquim Monteiro, Amares
132279 Rosa Joaquina Soares, Amares, filha de Manuel José Soares e Teresa Maria Gomes
137943 Adelino de Jesus da Silva, Amares, filho de Albino José da Silva Vilela e Maria da Conceição Pereira
138270 Angelina Rosa Gonçalves, Amares, filha de Manuel José Gonçalves e Maria da Conceição Antunes
138271 Aurora da Piedade Gonçalves, Amares, filha de Manuel José Gonçalves e Maria da Conceição Antunes
138465 José António Afonso, Amares, filho de Manuel António Afonso e Júlia
138589 Albino Joaquim Peixoto, Amares, filho de António José Peixoto e Teresa Maria Vieira
191689 António Joaquim, Amares, filho de Francisco Martins e Rosa da Costa
193466 Maria José Rodrigues, Amares, filho de Isidoro Rodrigues e Antónia Maria Rodrigues
198653 João Gonçalves, Amares, filho de Felicíssimo Gonçalves e Maria Rosa Antunes
203236 João Pereira da Silva, Amares, filho de Francisco Pereira e Ana Pereira
204524 Olívia da Costa, Amares, filho de José Joaquim Gonçalves e Maria da Costa
205901 Delfim dos Santos, Amares, filho de António José Borges e Emília Rosa de Sousa
206790 José António Pinheiro Rodrigues, Amares , filho de Francisco José Rodrigues e Antónia Maria Pinheiro
213522 Américo Rodrigues de Azevedo, Amares, filho de Manuel Joaquim de Azevedo e Emília Maria Rodrigues
213996 Alexandrina da Costa Ribeiro, Amares, filha de António José da Costa e Maria Antunes
215622 Adelaide Assunção Peixoto, Amares, filha de Francisco Joaquim Ribeiro e Ana Maria Peixoto
216661 Felicidade Rosa da Silva, Amares, filha de António Manuel da Silva e Maria Balbina Antunes
217550 Glória dos Anjos Ribeiro, Amares, filha de Vitorino Joaquim Ribeiro e Josefina Felicidade Soares
217551 José Rodrigues Amigalhaço, Amares, filho de Francisco José Rodrigues e Antónia Maria Pinheiro
217554 Maria de Jesus Rodrigues de Azevedo, Amares, filha de Manuel Joaquim de Azevedo e Emília Maria Rodrigues
217555 Alice Rodrigues de Azevedo, Amares, filha de Manuel Joaquim de Azevedo e Emília Maria Rodrigues
217709 Diogo José de Sousa, Amares, filho de Sebastião Luís de Sousa e Ana Maria da Silva
217757 António da Silva Almeida, Amares, filho de João Joaquim da Silva Almeida e Luísa de Sousa Azevedo
220783 Albino Joaquim Peixoto, Amares, filho de António José Peixoto e Teresa Maria Vieira
221098 Eduardo Esteves, Amares, filho de Albino João Esteves e Rosa de Sousa
221343 José Augusto Machado, Amares, filho de Augusto José Machado e Ana Joaquina Pinheiro
221490 Manuel Antunes, Amares, filho de José Maria Antunes e Rosa Maria de Almeida
221491 Hernâni de Almeida, Amares, filho de Manuel Antunes e Hermínia Eugénia da Silva Ribeiro
221504 Rosa da Conceição Ribeiro, Amares, filha de António José Machado e Catarina Maria de Sá
225172 Abílio José da Silva Amorim, Amares, filho de Adelino José da Silva Amorim e Maria Marques da Silva Lopes
225252 Carolina Rosa de Azevedo e Sousa, Amares, filha de Manuel António de Azevedo e Sousa e Glória da Conceição Vieira
227799 Delfim dos Santos, Amares, filho de António José Borges e Emília Rosa de Sousa
233272 António da Silva Almeida, Amares, filho de João Joaquim da Silva Almeida e Luísa de Sousa Azevedo
233490 Ermelinda Taveira, Amares, filha de António José Taveira e Maria Rosa de Macedo
234495 José Joaquim Rodrigues Loureiro, Amares, filho de Manuel Joaquim Rodrigues Loureiro e Maria Joaquina Pereira
234578 Albino Joaquim Peixoto, Amares, filho de António José Peixoto e Teresa Maria Vieira
234670 David Exposto, Amares, filho de pais incógnitos
234776 João das Dores da Silva, Amares, filho de António Domingues e Joaquina Rosa da Silva
234777 Ana Maria Antunes, Amares, filha de Manuel Domingues Antunes e Margarida de Jesus Fernandes
235274 Manuel António Martins, Amares, filho de José Joaquim Peixoto e Emília Rosa
235872 Arlindo Soares da Silva, Amares, filho de João Avelino Soares da Silva e Albina Rosa Meireles
235970 António da Silva Almeida, Amares, filho de João Joaquim da Silva Almeida e Luísa de Sousa Azevedo
237318 Maria da Conceição Rodrigues, Amares, filha de António José Rodrigues e Olívia Dias Coelho
237319 Felicidade Rosadas Peixoto, Amares, filha de José João Rosadas Peixoto e Teresa de Jesus Pimenta
237575 Manuel José da Silva, Amares, filho de António José da Silva e Antónia Balbina Alves
238501 Maria Rosa de Sousa, Amares, filha de António José de Sousa Bastos e Delfina Rosa de Sousa
239600 António José da Silva, Amares, filho de António José da Silva e Joana Veloso de Faria
239804 Avelino de Jesus Freitas, Amares, filho de pai incógnito e Maria José de Freitas
240204 Manuel José Alves Talina, Amares, filho de João Alves Tanila e Maria Rosa de Lima
241154 Manuel Augusto Dias Paredes, Amares, filho de Manuel Joaquim Dias Paredes e Guiomar de Bastos Guimarães
242768 Manuel De Sousa, Amares, filho de Francisco de Sousa e Maria da Silva
244948 José Maria Pereira, Amares, filho de pai incógnito e Antónia Pereira
245907 António da Silva Almeida, Amares, filho de João Joaquim da Silva Almeida e Luísa de Sousa Azevedo
246708 Domingos Peixoto Fernandes, Amares, filho de Delfim José Fernandes e Maria da Luz Peixoto
248286 António da Silva Almeida, Amares, filho de João Joaquim da Silva Almeida e Luísa de Sousa
249806 José Joaquim Soares, Amares, filho de Domingos José Soares e Maria Joaquina Martins de Sousa
249807 Laura Maria Soares, Amares, filha de António Joaquim Soares e Teresa Maria Machado
249808 Maria da Glória Soares, Amares, filha de José Joaquim Soares e Laura Maria Soares
249809 António Joaquim Soares, Amares, filho de José Joaquim Soares e Laura Maria Soares
249810 Arminda de Jesus Soares, Amares, filha de José Joaquim Soares e Laura Maria Soares
251441 António Pereira de Almeida, Amares, filho de Manuel Pereira de Almeida e Rosa da Mota
251693 António da Silva Almeida, Amares, filho de João Joaquim da Silva Almeida e Luísa de Sousa
252058 Maria de Jesus Rodrigues Azevedo, Amares, filha de Manuel Joaquim de Azevedo e Emília Maria Rodrigues
252287 Virgílio José Dias, Amares, filho de José António Dias e Glória de Jesus de Sousa Fernandes
252785 Adelino Alves Soares, Amares, filho de Miguel Alves e Joaquina Emília Soares
253188 José Maria Vieira, Amares, filho de António Manuel Vieira e Maria de Almeida
255019 Áurea Rodrigues, Amares, filha de Francisco Rodrigues e Patrocínia Gonçalves
255020 Patrocínia de Jesus Fernandes, Amares, filha de António Joaquim Fernandes e Áurea Rodrigues
255725 Jaime Cruz de Almeida, Amares, filho de José António de Almeida e Maria da Silva Almeida
256019 José António Soares, Amares, filho de António Joaquim Soares e Ana Joaquina da Silva
256608 Teresa De Jesus Martins, Amares, filha de Agostinho Martins e Ana Maria da Silva
257602 Gualter Rodrigues, Amares, filho de António Joaquim Rodrigues e Antónia Maria Dias Pires
258246 Sidónio Pais Pinto, Amares, filho de João de Jesus Pinto e Beatriz da Glória Barreiro
258247 José Maria Pinto, Amares, filho de João de Jesus Pinto e Beatriz da Glória Barreiro
262518 Domingos José Soares, Amares, filho de António Joaquim Soares e Ana Joaquina da Silva
263237 Albino Joaquim Peixoto, Amares, filho de António José Peixoto e Teresa Maria Vieira
263788 Prodêncio José da Silva, Amares, filho de Bernardo José da Silva e Rosa Maria Pereira
264380 Manuel de Jesus Gonçalves Dias, Amares, filho de Manuel José Gonçalves Dias e Maria da Conceição Dias
264527 José Maria Veloso, Amares, filho de António Veloso e Maria Alves
264920 Manuel António de Freitas, Amares, filho de Secundino José de Freitas e Júlia de Oliveira
264921 Carlos José da Silva, Amares, filho de Custódio José da Silva e Maria Rosa Pereira do Lago
264922 Porfírio Rodrigues da Silva, Amares, filho de Jacinto Rodrigues da Silva e Custódia Maria da Silva
264965 Vitalino Geraldo da Silva, Amares, filho de José Rodrigues da Silva e Conceição de Jesus Afonso
266014 Manuel da Cunha Barbosa, Amares, filho de Domingos José Barbosa e Josefina da Cunha
266125 Calimério de Jesus Fernandes, Amares, filho de Manuel José Fernandes e Júlia Rosa Gonçalves
266186 Maria de Jesus da Silva, Amares, filha de António Francisco da Silva e Maria Rosa da Silva
266231 José Bento da Silva, Amares, filho de Manuel José da Silva e Nazaré Jesus Marques
266438 Ilídio Soares da Silva, Amares, filho de João Avelino Soares da Silva e Albina Rosa Meireles
267027 Abílio Antunes Pires, Amares, filho de Manuel de Jesus Pires e Albertina Maria Antunes
267592 António Marcelino da Silva Leite, Amares, filho de Manuel da Silva Leite e Deolinda Dias Ribeiro
267898 Elvira da Conceição, Amares, filha de Diogo Antunes e Ludovina Martins
268079 Maria Rosa Jesus Martins, Amares, filha de Agostinho Martins e Ana Maria Martins
269070 João Manuel da Costa, Amares, filho de Francisco António da Costa e Antónia Taveira
269334 Albertina de Jesus Rodrigues, Amares, filha de José Maria Rodrigues e Maria Emília da Silva
269916 Artur da Cunha, Amares, filho de Carmezinda Rosa da Cunha
270110 Valentim Fernandes Duque, Amares, filho de António Fernandes Duque e Margarida de Almeida
270491 Gaudino de Carvalho, Amares, filho de António de Carvalho e Adelaide Rosa da Silva Ribeiro
271087 Adelino Manuel de Barros, Amares, filho de João Manuel de Barros e Deolinda de Jesus Dias
271101 Horácio da Silva, Amares, filho de Manuel da Silva e Margarida Taveira
271214 Adelino Manuel de Barros, Amares, filho de João Manuel de Barros e Deolinda de Jesus Dias
271223 Rosa Gonçalves, Amares, filha de João Gonçalves e Maria Joaquina Pereira Pinto
271791 Horácio da Silva, Amares, filho de Manuel da Silva e Margarida Taveira
271919 Gaspar da Conceição Pinheiro, Amares, filho de José Bento Pinheiro e Arminda Antunes
272141 Maria Amália Rodrigues, Amares, filha de António José Rodrigues e Francisca Ferreira Gonçalves
272183 José António Soares, Amares, filho de António Joaquim Soares e Ana Joaquina da Silva
276600 António da Silva Almeida, Amares, filho João Joaquim da Silva Almeida e Luísa de Sousa
278545 Maria Adelaide Sepulveda, Amares, filha de Domingos José da Silva Sepúlveda e Teresa de Jesus Antunes Sepulveda
279033 Olímpia Machado, Amares, filha de António José Ferreira Pinheiro e Maria de Jesus Machado
304308 José António de Azevedo, Amares, filho de António Manuel Azevedo
311386 Maria Adelaide da Silva, Amares, filha de Rosa Maria da Silva
314597 António Antunes Pimenta, Amares, filho de José Maria da Silva Liberato
319742 Helena de Oliveira, Amares, filha de Francisco Ribeiro Pinheiro
319938 Maria Felisbina, Amares, filha de José Maria Veloso
329170 Manuel José Antunes, Amares, filho de José António Bolero
361577 José António de Azevedo, Amares, filho de António Manuel Azevedo
368655 Maria Adelaide da Silva, Amares, filha de Rosa Maria da Silva
371866 António Antunes Pimenta, Amares, filho de José Maria da Silva Liberato
377011 Helena de Oliveira, Amares, filha de Francisco Ribeiro Pinheiro
377207 Maria Felisbina, Amares, filha de José Maria Veloso
386439 Manuel José Antunes, Amares, filho de José António Bolero
390341 José Carlos Pereira, Amares
391653 Maria Joaquina, Amares
392757 Francisco José de Araújo e Almeida, Amares
392800 Manuel José Afonso, Amares
392983 Caetano Antunes Fernandes, Amares
394202 Bento José da Silva, Amares
394371 José Narciso Dias Teixeira, Amares
394372 Antónia de Sousa Carneiro, Amares
394394 Francisco José de Araújo Almeida, Amares
394400 António Machado, Amares
396491 José Luís Gonçalves, Amares
396844 Júlia Cândida Pereira, Amares
396939 António Ferreira Braga, Amares
397747 António Joaquim da Costa, Amares
398260 João Teixeira de Sousa, Amares
399250 José Francisco Ribeiro, Amares
399644 Manuel António da Silva, Amares
Curiosidades do Brasil:
- 1602
– Martim de Sá inicia seu primeiro mandato como Governador da Provincia de Rio
de Janeiro.
[Criado o Quilombo de
Palmares, na serra da Barriga, em Alagoas]
- 1603
– Na altura da ponta do Calabouço, é construido o forte de Santiago, que se
tornará no Arsenal de Guerra, na Casa do Trem e, depois, no Museu Histórico
Nacional.
- 1605
– É construido o forte Urbano de Santa Cruz, no local, onde hoje se ergue a
igreja de Santa Cruz dos militares, na rua 1º de Março.
- 1607
– Os frades Franciscanos, ocupam o morro de Santo António.
- 1608
– Afonso de Albuquerque, é o Governador da provincia de Rio de Janeiro. Tem
início a construção do convento de Santo António (Seara, 2004, p. 51),
projetada pelo frei Francisco dos Santos.
[O holandês Hans Lippershey,
inventa o telescópio]
[O Francês Samuel de
Champlain, funda Québec]
- 1609
– É erguida a ermida da Candelária.
[As órbitas elípticas dos
planetas são descritas pela primeira vez por Johannes Kepler]
- 1610
– O italiano Galileu Galilei descobre o relevo lunar, as fases de Vénus e os
quatro satelites de Júpiter.
- 1611
– Inicia-se a construção do convento do Carmo.
- 1614
– Constantino Menelau, é o Governador da província de Rio de Janeiro
- 1615
– Termina a construção do convento de Santo António (1620).
- 1616
– A inquisição impõe o primeiro processo a Galileu Galilei por defender a
teoria do heliocentrismo.
[O Papa Paulo V, proibe a
obra de Copérnico]
- 1617
– Rui Vaz Pinto, é o Governador da província do Rio de Janeiro.
Tem início a construção do
mosteiro de S. Bento e da igreja de N: Sª de Monserrate, no morro de S. Bento
(Seara, 2004, p. 11).
- 1618
– No lugar do acampamento inicial de Estácio de Sá, na Urca, é construído o
forte de S. Teodózio, depois fortaleza de S. João.
[Os Jesuítas possuem 572
colégios espalhados pelo Mundo]
[O ducado de Weimar
regulamenta a obrigatoriedade escolar para todas as crianças de 6 a 12 anos]
[Na Europa, tem início a
Guerra dos 30 anos, entre protestantes e católicos]
- 1619
– É instalado o convento do Carmo (Seara, 2004, p. 61), que dá início ao aterro
da Praça XV. É instalada a Ordem Terceira de S. Francisco da Penitência.
- 1620
– Francisco Fajardo, é o Governador da província de Rio de Janeiro. Termina a
construção do convento de S. Antonio (Seara, 2004, p. 51).
[Lisboa conta com cerca de 165.000 habitantes, cerca de 10.000 são
escravos. Sendo a maior cidade da península Ibérica]
- 1622
– É fundado o colégio jesuíta do Maranhão.
- 1623
– Martim de Sá, inicia o seu segundo mandato como Governador da provincia de
Rio de Janeiro.
- 1624
– [1ª invasão holandesa no Brasil, em Salvador. São expulsos um ano depois]
- 1625
– É construída a Capela de S. Gonçalo, em Jacarepaguá, ainda existente.
- 1628
– É editada a Didactica magna, universale omnes ominia docendi artificium
exhibens (a magna Didáctica, que apresenta a completa arte de ensinar tudo a
todos), de João Amós Comênio]
- 1630
– 2ª Invasão holandesa no Brasil, em Recife.
[A imprensa chega à
Argentina]
- 1631
– É fundado o colégio jesuíta de Santo Inácio, em São Paulo.
- 1632 - Mantém-se com protestos gerais, a finta de
500.000 cruzados aos homens abastados de Portugal, para socorrer o Brasil.
- 1633
– Rodrigo de Miranda Henriques, é o Governador da provincia de Rio de Janeiro.
Tem início a construção da igreja de Nª Sª de Monserrate.
[Galileu Galilei, é obrigado
a negar a teoria do heliocentrismo diante da Corte da Inquisição]
- 1634
– É criada a freguesia da Candelária. É erigida a igreja de Nª Sª da Conceição,
no morro da Conceição (Seara, 2004, p. 13).
- 1635 - A comunidade Portuguesa do Peru, é
praticamente aniquilada, devido às perseguições da Inquisição.
Difusão, em Portugal, da laranja doce, da China. Os Portugueses
“espalham-na pelo Mediterrâneo e por diversos países Europeus e América do Sul.
O nome da laranja doce ‘traz’, em várias línguas, a ‘origem’ Portuguesa. Os
próprios árabes a ‘rebaptizaram’ com um nome que evoca Portugal”.
[É construída a igreja de Nª
Sª da Penha]
- 1636
– Em 28 de Outubro, é fundada a Universidade de Harvard, com 9 alunos e um
professor.
- 1637
– Salvador Correia de Sá e Benevides, inicia o seu 1º mandato como Governador
da provincia de Rio de Janeiro. Os vereadores decidem construir a Casa da
Câmara e Cadeia na parte baixa da cidade.
- 1639
– É construido o forte da ilha das Cobras.
- 1640 - Dezembro. Restauração da independência
Portuguesa e do Império. D. João IV Rei, sobe ao trono. (Vila Viçosa, 19 Março
de 1604 e falecido em 06 de Novembro de 1656, 21º Rei de Portugal e 1º da 4ª
Dinastia, fundador da Dinastia de Bragança)
[Era filho de Teodozio II,
7º Duque de Bragança e da Duqueza Dª Ana de Velasco Y Girón, nobre da corte
espanhola e filha de Juan Fernandez de Velasco, 4º Duque de Frias, com a
Duqueza Maria de Téllez-Girón. João IV de Portugal herdou o senhorio da casa ducal em 1630, como D. João II e foi o 8º Duque de Bragança, 5º Duque de Guimrães e 3º Duque de
Barcelos. Foi ainda 7º Marquês de Vila Viçosa e Conde de Barcelos, Guimrães,
Arraiolos, Ourém e Neiva e também 14º Condestável de Portugal. Por via paterna
era trineto do rei D: Manuel I de Portugal, através da duqueza Dª Catarina,
infanta de Portugual, sua avó paterna.]
O papa (por influência dos jesuítas) expede “breves” em que declara e
salvaguarda a “liberdade” dos Índios. Motins no Rio de Janeiro, Santos e S.
Paulo contra os jesuítas (são mesmo “escorraçados” da última localidade)
[População Portuguesa: cerca de 2 milhões de habitantes]
- 1641
– Salvador Correia de Sá e Benevides, organiza uma comemoração à coroação de D.
João IV, rei de Portugal, montando um palco no largo do Paço e apresentando um
espectáculo teatral (Araújo, 2006, p. 34/46). Para drenar as águas da lagoa de
Santo António, atual largo da Carioca, é construída uma vala, que ficou
conhecida como rua da Vala, atual rua Uruguaiana. É construido o mosteiro de S.
Bento.
[Os holandeses, invadem
Luanda, capital de Angola e passam a controlar o tráfico de escravos para o
Brasil]
- 1642
– Duarte Correia Vasques Anes, assume interinamente o cargo de Governador da
provincia de Rio de Janeiro
- 1643 - Proposta do padre António Vieira a solicitar
o regresso dos “Judeus mercadores” que andavam pela Europa (Por haver reconhecido
o “miserável estado do Reino, após 60 anos de domínio de Espanha”)
[Padre Antonio Vieira, nascido em 6 de Fevereiro de 1608, Lisboa e
falecido em 18 de Julho de 1697, Bahia, Brasil ’89 anos’, religioso,
filosoficio e orador]
[Luís Barbalho Bezerra, é o Governador da Provincia de Rio de Janeiro]
[14 de Julho. Criação do Concelho Ultramarino]
[Inicia o reinado de Luis
XIV, o ‘Rei Sol’]
- 1644
– Francisco de Souttomayor, é o Governador da provincia de Rio de Janeiro. É
criada a freguesia de Irajá
[Fim da dinastia Ming, com o
suicídio do imperador]
- 1645
– Francisco de Souttomayor, é destituído do cargo de Governador da Provincia de
Rio de Janeiro, para comandar uma expedição para expulsar os holandeses de
Angola. A expedição partiu em 8 de Maio. Duarte Correia Vasques Anes, inicia o
seu primeiro mandato como Governador da provincia de Rio de Janeiro
[Uma Carta Patente, declara
que todo o príncipe herdeiro ao trono de Portugal, receberá o título de
‘principe do Brasil’. Saem da Bahia, três navios, com uma tripulação composta
por 200 homens, treinados pelo pernambucano Henrique Dias, para reforçar o
ataque a Luanda]
[Ao desembarcar em Luanda, a
tropa saída da Bahia, comandada por Domingos Lopes Siqueira, foi dizimada pelos
jagas, tribo canibal, aliada aos holandeses]
- 1646
- O mestre-pedreiro André Tavares é contratado para construir um cano, para
levar ao mar, na altura do Terreiro do Carmo, atual Praça XV, as águas da Lagoa
de Santo António, atual Largo da Carioca. O traçado deu origem a Rua do Cano,
atual Rua Sete de Setembro.
[Os jansenistas, conhecidos
como os ‘solitários de Port-Royal’, organizam as ‘pequenas escolas’ que terão
importante papel na formação de líderes para a Igreja e para o Estado]
[Morre envenenado pelos
jagas, em Luanda, Francisco de Souttomayor, o comandante da tropa responsável
por expulsar os holandeses de Luanda]
- 1648
– Salvador Correia de Sá e Benevides, inicia o seu 2º mandato como Governador
da província do Rio de Janeiro. Salvador Correia de Sá, comanda uma nova
expedição para expulsar os holandeses de Luanda. Mais uma vez Duarte Correia
Vasques Anes, assume interinamente o cargo de Governador da Provincia de Rio de
Janeiro. É fundada a Venerável Ordem Terceira de Nª Sª do Monte do Carmo
(Seara, 2004, p. 62).
[Batalha dos Guararapes, em
Recife, para expulsar os holandeses]
[A expedição comandada por
Salvador Correia de Sá, sai vencedora da batalha contra os holandeses e este
assume o governo de Angola]
- 1649
– Salvador de Brito Pereira, é o Governador da provincia do Rio de Janeiro.
[2ª Batalha de Guararapes]
- 1651 - Raposo Tavares termina a grande “Bandeira”,
que se traduz na “circum-navegação” da “pseudo-ilha” do Brasil.
[António Raposo Tavares, dito o Velho, nascido em 1598, S. Miguel do
Pinheiro, Mértola, Beja e falecido em 1659?, S. Paulo, chegado ao Brasil em
1618, com seu pai Fernão Vieira Tavares, partidário de Antonio Prior do Crato,
tesoureiro da Bula da Cruzada e moço da câmara do Rei, designado capitão-mor
governador da capitania de S. Vicente em 1622, ‘ano do seu falecimento’ e de
Francisca Pinheiro da Costa Bravo, após a morte do pai passou a viver no
planalto de Piratininga, na vila de S. Paulo, sendo nomeado em 1633, ouvidor da
capitania de S. Vicente, pelo conde de Monsanto]
[António Galvão, assume
interinamente o cargo de Governador da provincia de Rio de Janeiro]
- 1652 - Existem em Portugal 448 conventos (337 do
sexo masculino e 111 do feminino).
[D. Luis de Almeida Portugal,
é o Governador da provincia do Rio de Janeiro]
[É inaugurado o convento e o
mosteiro de S. Bento]
[É fundado o colégio jesuita
de S. Miguel, em Santos, o de Santo Alexandre, no Pará, e o de Nª Sª da Luz, em
S. Luis do Maranhão]
- 1654
– É fundado o colégio jesuita de Santiago, no Espirito Santo. Os holandeses são
definitivamente expulsos do Brasil.
- 1657
– Tomé Correia de Alvarenga, é o Governador da provincia de Rio de Janeiro
[Tem início a construção da
igreja da Ordem Terceira de S. Francisco da Penitência, ao lado da igreja de S.
António (Seara, 2004, p. 53)]
- 1658 - Criação de São Francisco, actualmente
Joinville, Santa Catarina, Brasil.
[Ataque Paulista às missões do Paraguai]
- 1659
– Salvador Correia de Sá e Benevides, inicia o seu 3º mandato como Governador
da provincia de Rio de Janeiro.
- 1660
– Tomé Correia de Alvarenga, é o Governador da província do Rio de Janeiro. Tem
início a ‘revolta da cachaça’, chefiada pelos irmãos Agostinho e Jerónimo
Barbalho, contra os Sá. Agostinho Barbalho Bezerra é o Governador da provincia
de Rio de Janeiro.
- 1661
– João Correia de Sá, é o Governador da provincia de Rio de Janeiro, dando
continuidade, (101 anos depois da chegada de Mem de Sá), a hegemonia da família
Sá. É criada a freguesia de Jacarepaguá.
- 1662 - 15 de Novembro. Decreto que incorpora no
Estado a Companhia de Comércio do Brasil passando a constituir uma “Junta de
Comércio” (cuja função essencial era a de organizar comboios de barcos para o
Brasil)
[D. Pedro de Melo é o Governador da provincia de Rio de Janeiro]
- 1666
– D. Pedro de Mascarenhas, é o Governador da provincia de Rio de Janeiro.
[É elaborada a teoria da
gravitação universal pelo físico e matemático Isaac Newton]
[É concluida a obra do
mausoléu Taj Mahal, em homenagem a terceira esposa do imperador Shah Jahan]
- 1667 - 23 de Novembro. D. Afonso VI, abdica do
trono Real, D. Pedro seu irmão assume a regência.
[D. Afonso VI de Portugal, nascido a 21 de Agosto de 1643, Lisboa e
falecido em 12 de Setembro de 1683 em Sintra, foi 2º rei de Portugal na
dinastia de Bragança, por morte de seu irmão mais velho D. Teodozio de
Bragança, em 13 de Maio de 1653, casado com Dª Maria Francisca de Saboia, filho
de D. João IV e Dª Luisa de Gusmão]
[D. Pedro II de Portugal, nascido em 26 de Abril de 1648 e falecido em 9
de Dezembro de 1706, na quinta de Alcântara ou palácio de Palhavã, Lisboa, foi
rei de Portugal de 1683 até sua morte, sendo regente do reino desde 1668, por
doença do irmão D. Afonso VI]
- 1668 - Criação de Curitiba. Suspensão das décimas
e, provavelmente do “quinto” (a que eram obrigados donatários e comendadores).
[Em 1668 Gabriel de Lara, o povoador, ‘filho do espanhol Diogo de Lara e
da paulista Antónia de Oliveira, filha deAntónio de Oliveira Gago, desde
adolescente percorrera os sertões na bandeira de António Pedroso de Alvarenga,
(filho de António Pedroso de Alvarenga, fidalgo português e de Ana Ribeiro
natural de S. Vicente), ao Paraupava em 1616 e foi casado com Brígida
Gonçalves’, erigiu o pelourinho na povoação de Nª Sª da Luz dos Pinhais,
assistido por um grupo de dezessete povoadores, iniciando-se a partir dessa
data, de forma ininterrupta, a história oficial de Curitiba fundada em 1693, a
partir de um pequeno povoado bandeirante, Curitiba se tornou uma importante
parada comercial com a abertura da estrada tropeira entre Sorocaba e Viamão,
com orago Nossa Senhora da Luz]
- 1669 - 18 de Julho. Carta Régia, que manda
continuar a cobrança dos “reais” para a fortificação das fronteiras. Haviam
sido suspensos com o fim da Guerra.
- 1670 - Bula de Clemente XI que reconhece a
restauração da Monarquia Portuguesa.
[Clemente XI, Papa a partir de 23 de Novembro de 1700, nascido como
Giovanni Francesco Albani, em 22 de Julho de 1649, Urbino e falecido em 19 de
Março de 1721, Roma, Itália, suceceu a Inocêncio XII e foi sucedido por
Inocência XIII]
[Crise Comercial Brasileira que se arrasta até 1690]
[João da Silva e Sousa, é o Governador da provincia de Rio de Janeiro]
- 1671 - Publicação do “Regimento das Mercês”
destinado a regular os “Requerimentos das pessoas que pedem satisfação de
serviços”. Estabelece-se o processo de remuneração de serviços, bem como regras
de sua transmissibilidade.
[António Caminha, constrói
uma pequena capela no local onde será erguida a igreja de Nª Sª da Glória]
- 1672
– O italiano Giovanni Domenico Cassini, observa os anéis de Saturno e suas
divisões circulares e descobre novos satélites neste planeta.
- 1673
– É criada a freguesia de Campo Grande.
- 1675
– Matias da Cunha, é o Governador da província de Rio de Janeiro.
- 1676
– É criada a freguesia de Guaratiba. É criado o Bispado do Rio de Janeiro.
[O astrónomo dinamarquês
Olaus Roemer, descobre a velocidade da luz ao observar as irregularidades
periódicas do primeiro satélite de Júpiter]
- 1677 - Ocupação da ilha de Santa Catarina.
[A ilha de Santa Catarina é parte do municipio de Florianópolis e
situa-se no oceano Atlântico, no litoral sul do Brasil, no centro do litoral do
Estado de Santa Catarina]
- 1678
– É fundado o colégio jesuita de Nª Sª do O, em Recife.
- 1679
– D. Manoel Lobo, é o Governador da provincia de Rio de Janeiro. João Tavares
Roldon, assume interinamente o cargo de Governador da provincia do Rio de
Janeiro
- 1680 - 20 de Janeiro. D. Manuel Lobo, Governador do
Rio de Janeiro, funda junto ao rio Prata, em frente a Bueno Aires, a Colónia do
Sacramento, uma expedição de cinco navios, conduzindo 140 colonos e cerca de
300 militares.
[Manuel Lobo, nascido em 1635, em Verdelha do Ruivo,
freguesia de Vialonga, Vila Franca de Xira, filho de João da Costa Fogaça de Sá
e de Maria de Menezes. Em 1678, as Capitanias do
Sul passaram novamente a ser governadas do Rio de Janeiro, situação que havia
sido revogada em 1663. Em 1679 o Rio de Janeiro serviu de base para as
expedições que fundaram a Colónia do Sacramento, nas margens do Rio da Prata,
no atual Uruguai, durante o Governo de Manuel Lobo, que governou a cidade entre
1679-1680]
[7 de Agosto. O governador de Buenos Aires, D. José de Garro, com um
exército constituídos por 250 Espanhóis e 3.000 índios Guaranis, das missões
jesuíticas do Paraná e Uruguai, fez tomar de assalto a Colónia do Sacramento,
aniquilando grande parte da guarnição Portuguesa, cerca de 120 mortos]
- 1681
– Pedro Gomes, é o Governador da provincia de Rio de Janeiro
- 1682
– Duarte Teixeira Chaves, é o Governador da provincia de Rio de Janeiro
[O astrónomo ingles Edmund
Halley, prevê o regresso do cometa que leva o seu nome para o ano de 1759]
[O francês René-Robert
Cavelier, reinvindica para a França toda a bacia do rio Mississipi, dando à
região o nome de Louisiana]
- 1683
– Tem início as obras de canalização das águas do rio da Carioca, para
abastecer o centro da cidade de Rio de Janeiro
[É fundado o colégio jesuita
da Paraíba]
- 1684
– [Insurreição de Beckman, contra o governo do Maranhão, liderado pelo senhor
de engenho Manuel Beckman
- 1685
– Portugal proibe a manufatura no Brasil.
[A cidade de S. Luis é
atacada pelo governador Gomes Freire de Andrade e Manuel Beckman é preso e
enforcado]
- 1686
– João Furtado de Mendonça, é o Governador da provincia de Rio de Janeiro.
-1688
– A Revolução Gloriosa destrona os Stuarts e encerra o absolutismo na
Inglaterra.
- 1689 - D. Francisco Naper de Lencastre, nomeado por
D. Pedro II, governador do Rio de Janeiro e da Colónia de Sacramento
(1689-1699). Foi o “salvador” da Colónia de Sacramento, isolada desde 1681
pelos Espanhóis, povoou e desenvolveu com empenho e inteligência. Deu início à
indústria das carnes salgadas e desenvolveu-se a produção dos couros.
[Francisco Naper de Lencastre foi governador do Rio de Janeiro, nomeado
por Carta Régia de 8 de Fevereiro de 1689, tomou posse em 24 de Junho de
1689-1690, precedido de João Furtado de Mendonça e sucedido por Luis César de
Menezes. Fora prisioneiro da Colónia do Sacramento]
[É organizada a milícia do Rio de Janeiro. Começa a funcionar a Aula de
Fortificações]
[É resolvida a ‘Questão dos
Moços Pardos’, surgida com a proibição, por parte dos jesuitas, da matrícula e
da frequência dos mestiços. Como as escolas eram públicas, para não perderem os
subsídios que recebiam, são obrigados a readmití-los]
Nascimento de D. João, futuro D. João V. (João Francisco
António José Bento Bernardo de Bragança; 22 de Outubro de 1689 — 31 de Julho de
1750)
- 1690
– Luís César de Menezes, é o Governador da provincia de Rio de Janeiro.
- 1691 - Surto de fome no Brasil, que provoca uma
grave crise.
- 1692 - Na Colónia do Sacramento o número de
habitantes era de cerca de 1.000 pessoas entre colonos e militares, tendo a
povoação umas 100 casas.
- 1693 - Início de um período de expansão económica
(que perdura até 1714).
Segundo André João Antonil, em “Cultura e Opulência do Brasil”, a
indústria açucareira no Brasil conta com 528 engenhos, produzindo 21.000
toneladas. Segundo Antonil, os melhores para qualquer ofício eram ao que
parece, os mulatos, todavia, “muitos deles usando mal do favor dos senhores,
são soberbos e viciosos e prezam-se de valentes (...) ordinariamente levam no
Brasil a melhor sorte, porque com aquela parte de sangue de brancos que têm nas
veias, e talvez dos seus mesmos senhores, os enfeitiçam de tal maneira que
alguns tudo lhes sofrem, tudo lhes perdoam e parece que não se atrevem a
repreendê-los, antes todos os mimos são seus, dando razão à máxima popular de
que o Brasil é inferno dos negros, purgatório dos brancos e paraíso dos
mulatos”.
[António Paes de Sande, é o
Governador da provincia de Rio de Janeiro]
- 1694
– André Cuzaco, é o Governador da provincia de Rio de Janeiro.
[O Quilombo de Palmares é
destruído]
- 1695
– Sebastião de Castro Caldas, é o Governador da provincia de Rio de Janeiro. A
esquadra do comandante francês De Gennes, é bombardeada por baterias da costa.
[Em 20 de Novembro, more
Zumbi dos Palmares]
- 1696
– É concluída a construção da Fortaleza de S. Cruz, na baía de Guanabara. É
erguida a capela de S. Francisco da Prainha, na atual Praça Mauá. A capela foi
destruída em 1710, na invasão da cidade pelos franceses (Seara, 2004, p. 12).
- 1697 - Morre António Vieira (Padre). Figura
marcante do século e um dos maiores prosadores da língua Portuguesa.
[Martim Correia Vasques Anes,
assume interinamente o cargo de Governador da provincia de Rio de Janeiro.
Francisco de Castro Morais, assume interinamente o cargo de Governador da
provincia de Rio de Janeiro. É criada a Casa da Moeda]
- 1699 - Nasce Sebastião José de Carvalho e Melo
(futuro Marquês de Pombal).
A Colónia do Sacramento, tirava das terras Uruguaias para cima de 40.000
reses. D. Francisco Naper, é substituído por Sebastião da Veiga Cabral, que
continua a sua grande obra.
[Sebastião da Veiga Cabral,
natural de Bragança; faleceu em Lisboa, no castelo de S. Jorge a 18 de Janeiro
de 1730. Era filho ilegítimo, de Sebastião da Veiga Cabral, mestre de campo,
general e governador das Armas da província de Trás-os-Montes. Governou a
colónia do Sacramento, Brasil e regressando ao reino teve o governo das praças
de Abrantes e de Alcântara, com a patente de sargento mor de batalha. Voltando
depois ao Brasil, foi preso, vitima de acusações, que dizem, terem sido
caluniosas, sendo enviado para Lisboa e recolhido no castelo, onde faleceu 1730]
[Artur de Sá Menezes, é mais
um Sá como Governador da provincia de Rio de Janeiro.
[É fundada na Bahia, a Escola
de Artes e Edificações Militares]
- 1700 - Na colónia do Sacramento, o número de
habitantes ultrapassava os 1.500.
- 1703 - 27 de Dezembro. Portugal e a Inglaterra
assinam o Tratado de Methuen. Tratado de Comércio, conhecido pelo nome do
negociador Inglês (John Methuen).
- 1705 - 9 de Dezembro. Morte de D. Pedro II e início
do reinado de D. João V.
[D. João V de Portugal, de seu nome João Francisco António José Bento
Bernardo de Bragança, nascido, no palácio da Ribeira, a 22 de Outubro de 1689,
baptizado em 19 de Novembro de 1689, na Capela Real, sendo padrinho o avô
materno, Filipe Guilherme de Neuburgo e madrinha sua irmã mais velha, Dª Isabel
Luisa Josefa, princesa da Beira, e falecido em 31 de Julho de 1750, em Lisboa,
rei entre 1 de Janeiro de 1707 até ao seu falecimento, filho de D. Pedro II e
Maria Sofia, condessa palatina de Neuburgo, 1666-1699]
A Colónia do Sacramento é cercada pelo exército Hispano-Guarani,
resistindo heroicamente durante cinco meses. O Governador Veiga Cabral,
reduzido à última extremidade e obedecendo a ordens superiores, retirou-se para
o Rio de Janeiro com soldados e moradores, na flotilha enviada ao Prata para
esse fim. A luta continuou na Europa e só terminou com o tratado luso-espanhol
de Utreque (1715).
- 1708 - 6 de Maio. Lei que reitera antigas
pragmáticas contra o luxo.
- 1709 - Abril. Necessária autorização régia para
fundar novos conventos, no Brasil.
- 1709 - 25 de Novembro. Decreto que proíbe a
imigração para o Brasil.
- 1710 - Setembro. Ataque a vários pontos do litoral
Brasileiro por uma esquadra Francesa comandada pelo corsário Duclerc. O Rio de
Janeiro é cercado.
[Jean François Duclerc,
filho do primeiro casamento de Jean Duclerc, teria uma irmã, Marie Anne Duclerc,
esposa de Antoine Debourg, conselheiro do Conselho soberano de Guadalupe.
Iniciou a sua carreira na Marinha de França, inicialmente como capitão de uma
canhoneira, depois capitão de fragata
Em 10 de Maio de 1710,
levantou ferros de La Rochelle como comandante de uma pequena armada aprestada
no porto de Brest para atacar a cidade do Rio de Janeiro, na costa do Brasil,
porto por onde era escoado o ouro
das Minas Gerais com destino a Portugal. A armada era constituída por seis
navios, transportando um efetivo estimado entre 800 e 1.200 homens.
No fim de Agosto desse ano
alcançou a entrada da baía de Guanabara e tentou conquistar a cidade. Os
portugueses foram avisados de sua chegada, pelo que perdeu o efeito surpresa.
Desse modo, o planejado ataque revelou-se um fracasso: a pequena força foi
esmagada sem dificuldade: 400 Franceses pereceram e 700 foram capturados,
inclusive o próprio Duclerc, encurralados no chamado "trapiche", área
do antigo porto do Rio de Janeiro onde eram armazenado o açúcar, gênero importante
na pauta das exportações da capitania.
A 11 ou 18 de Março
de 171, Duclerc foi assassinado em condições misteriosas, por um grupo de
mascarados, na casa onde estava detido]
- 1711 - 8 de Fevereiro. Determina-se por alvará que
só integrados em frotas comerciais, os navios estrangeiros que podem comerciar
nos portos do Brasil.
- 1711 - Julho. S. Paulo ascende a cidade.
[A povoação de São Paulo de
Piratininga surgiu em 25 de Janeiro de 1554 com a construção de um colégio
jesuita por doze padres, entre eles Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, no
alto de uma colina escarpada, entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí. Tal
colégio, que funcionava num barracão feito de taipa de pilão, tinha, por
finalidade, a catequese dos índios que viviam na região do Planalto de
Piratininga, separados do litoral pela Serra do Mar, chamada pelos índios de
"Serra de Paranapiacaba".
O nome São Paulo foi
escolhido porque o dia da fundação do colégio foi 25 de Janeiro, mesmo dia no
qual a Igreja Católica celebra a conversão do Apóstolo Paulo de Tarso, conforme
disse o padre José de Anchieta em carta à Companhia de Jesus,
A 25 de Janeiro do ano do
Senhor de 1554 celebramos, em paupérrima e estreitíssima casinha, a primeira
missa, no dia da conversão do Apóstolo S. Paulo e, por isso, a ele dedicamos
nossa casa!
O povoamento da região do
Pátio do Colégio teve início em 1560, quando, na visita de Mem de Sá,
governador-geral do Brasil, à Capitania de São Vicente, este ordenou a
transferência da população da Vila de Santo André da Borda do Campo, que fora
criada por Tomé de Sousa em 1553, para os arredores do colégio, denominado
"Colégio de São Paulo de Piratininga", local alto e mais adequado
(uma colina escarpada vizinha a uma grande várzea, a Várzea do Carmo, por um
lado e, pelo outro lado, por outra baixada, o Vale do Anhangabaú), para melhor
se proteger dos ataques dos índios. Desta forma, em 1560, a Vila de Santo André
da Borda do Campo foi transferida para a região do Pátio do Colégio de São
Paulo e passou a se denominar Vila de São Paulo, pertencente à Capitania de S.
Vicente,
São Paulo permaneceu,
durante os dois séculos seguintes, como uma vila pobre e isolada do centro de
gravidade da colônia, do litoral e se mantinha por meio de lavoura de
subsistência. São Paulo foi, por muito tempo, a única vila no interior do
Brasil. Esse isolamento de São Paulo dava-se principalmente porque era dificíl
subir a Serra do Mar a pé da Vila de Santos ou da Vila de São Vicente para o
Planalto de Piratininga. Subida esta que era feita pelo caminho do Padre José
de Anchieta. Mem de Sá, quando de sua visita à Capitania de São Vicente,
proibira o uso do "caminho do Piraiquê" (hoje Piaçaguera), por serem,
nele, frequentes os ataques dos índios.
Em 22 de Março de 1681, o
Marquês de Cascais, donatário da Capitania de São Vicente, transferiu a capital
da Capitania de São Vicente para a Vila de São Paulo, que passou a ser a
"Cabeça da Capitania". A nova capital foi instalada, em 23 de Abril
de 1683, com grandes festejos públicos.
Por ser a região mais
pobre da colónia portuguesa na América, em São Paulo teve início a atividade
dos bandeirantes, que se dispersaram pelo interior do país à caça de índios
porque, sendo extremamente pobres, os paulistas não podiam comprar escravos
africanos. Saíam também, em busca de ouro e de diamantes. A descoberta do ouro
na região de Minas Gerais, na década de 1690, fez com que as atenções do reino
se voltassem para São Paulo. Foi criada, então, em 3 de novembro de 1709, a
nova Capitania Real de São Paulo e Minas do Ouro, quando foram compradas, pela
coroa portuguesa, a Capitania de S. Pauloo e a Capitania de Santos de seus
antigos donatários. Em 11 de julho de 1711, a Vila de São Paulo foi elevada à
categoria de cidade.]
- 1711 - Setembro. Corsários Franceses tomam a ilha
das Cobras, junto ao Rio de Janeiro.
[Inicialmente denominada como Ilha das Cabras pelos
colonizadores da França Antártica, foi doada pelo Governador da Capitania do
Rio de Janeiro, Estácio de Sá, (1565-1567), por Carta de Sesmaria datada de 6
de Setembro de 1565, a Pedro Rodrigues, que nela fez roçados de mantimentos. Em
1583, passou para a propriedade de João Gutierrez Valério, mercador de
escravos, que a utilizou como depósito da sua mercadoria. Pouco depois, em
1589, diante da falência do comerciante, a ilha foi adquirida em haste pública
pelos monges do vizinho Mosteiro de S. Bento por 15$300 réis. A partir de
então, passou a ser também denominada como Ilha dos Monges.
Data desse contexto,
quando da segunda gestão do governador Martim Correia de Sá (1623-1632), a
fortificação da ilha das Cobras, onde foi principiada a Fortaleza de S. José da
ilha das Cobras, nesse mesmo ano. Tratava-se de uma fortificação de pequenas
dimensões, sem maiores recursos em termos de defesa, mas erguida em
privilegiada posição estratégica, entre o morro de S. Bento e o Forte de S.
Tiago da Misericórida, dominando o antigo ancoradouro da cidade. A nova
fortificação foi concluída em 1639, sendo rebatizada como Forte de S. Margarida
da ilha das Cobras, em honra a Margarida de Saboia, Duquesa de Mântua]
- 1712 - 20 de Julho. Parte de Lisboa a frota para o
Brasil e ao mesmo tempo, saíram duas naus de guerra para correr a costa e levar
auxílio a Mazagão. Esta frota fazia parte do resultado de um esforço/projecto
de construção naval absolutamente novo em Portugal, de forma a equipar-se ao
mesmo nível das outras potências da época. O Francês Chabert, contratado por
D.João V, foi seu grande mentor e realizador.
- 1712 - 28 de Março. Decreto que proíbe o envio de
degredados, para o Brasil.
- 1712 - Outubro. Chega a Lisboa, a frota do Brasil
(com uma carga estimada em 50 milhões de cruzados).
- 1714 - 6 de Junho. Nasce o infante D. José (futuro
Rei), filho de D. João V e de D. Maria Ana.
[D. José I, de nome José Francisco António Inácio Norberto Agostinho
Bragança, nascido a 6 de Junho de 1714 e falecido em 24 de Fevereiro de 1777,
reinando de 1750 até a sua morte. Casou em 1729, com Dª Mariana Vitória de
Bourbon, infanta de Espanha]
- 1714 - Junho. Crise comercial ligada à economia do
Brasil.
- 1716 - Novembro. Tropas Portuguesas tomam posse da
colónia do Sacramento (Uruguai), entregue pela Espanha (por força do tratado de
Utreque), o Governador é Manuel Gomes Barbosa.
[Manuel Gomes Barbosa, governador de Sacramento de
1716-1722]
- 1718 - Fevereiro. Chegam há Colónia do Sacramento
além de forças militares, 61 famílias de Trás-os-Montes (somando 297 pessoas),
com ordens para lhes serem distribuídas terras, alfaias agrícolas, sementes e
animais de lavoura.
- 1718 - Abril. A Praça da Colónia do Sacramento
conta com 111 famílias e cerca de 1.040 habitantes. Forte impulso dado pela
Coroa.
- 1718 - 9 de Março. Carta régia que permite a
escravização dos índios antropófagos do Brasil.
- 1719 - 8 de Fevereiro. Estabelecidas no Brasil, por
decreto, as Casas de Fundição e Moeda.
- 1720 - 14 de Março. Lei que manda confiscar todo o
ouro proveniente do Brasil, que não tivesse sido registado.
Proibida a emigração, sem passaporte, para o Brasil (em virtude da
descoberta de minas auríferas). Nova intervenção, com o intuito de estancar a
despovoação do Reino; A emigração andaria pelas 8 a 10 mil saídas anuais.
- 1720 - Dezembro. Manuel de Azevedo Fortes é
investido no cargo de engenheiro- Mor do Reino. Morrerá a 28 de Março de 1749.
Com obra feita e autor de vários escritos, nomeadamente: Devem ter os
engenheiros; Tratado sobre o modo mais fácil e mais correcto de fazer as Cartas
Geográficas; O engenheiro; Apologética e Crítica; Lógica Racional Geométrica e
Analítica.
[Manoel de Azevedo Fortes, nascido em 1660 e falecido em 1749,
engenheiro militar]
- 1721 - 27 de Março. Proibido por alvará, o comércio
particular aos funcionários superiores Ultramarinos.
- 1722 - Início de Governo de António Pedro
Vasconcelos, da Colónia de Sacramento, dando impulso às obras da fortaleza e às
construções civis.
[António Pedro Vasconcelos, o
mais ilustre dos governadores de Colónia do Sacramento (1722-1749) (antiga
cidade portuguesa, hoje no Uruguai) e fundador de Montevideu em 1723.]
- 1725 - Os Colonos de Laguna – Stª Catarina (que percorriam
desde o fim do século XVII as ligações terrestres entre S. Paulo e os campos do
Sul, abastecendo com gado muar proveniente da campanha Uruguaia) fixam-se no
Rio Grande de São Pedro, procurando dominar a terra e caminhos. Tirando
proveito do gado.
[Em 1684 a vila de "Santo Antônio dos Anjos de Laguna" teve os
seus fundamentos lançados pelo capitão vicentista, enérgico bandeirante,
Domingos de Brito Peixoto (e seu filho Francisco de Brito Peixoto. Segundo
outras fontes a atual cidade de Laguna foi fundada em 1676 por colonos da
Capitania de S. Vicente. Em 1714 a localidade foi elevada à categoria de Vila e
criado o município.)]
- 1727 - Os Colonos de Rio Grande de São Pedro,
audaciosos pioneiros, abriram desde 1727, os caminhos para Curitiba e S. Paulo,
e através deles começam a passar milhares de cabeças de gado muar, partindo das
coxilhas Uruguaias e Rio Grandenses.
- 1727 - Introdução do café no Brasil.
[O cafezeiro – antiga denominação para o que chamamos
hoje de cafeeiro – é uma planta natural das estepes da Etiópia. Seu fruto, tal
como o guaraná para os índios do Brasil, era aproveitado por estes povos
africanos ha muitos séculos na confecção de bebidas. Da África seu uso passou
aos persas, destes aos árabes que o divulgaram a partir do século XV como um
grande estimulante. Assim, suas sementes se espalharam por todo o mundo
islâmico. Com o comércio com os árabes, o café chega a Constantinopla e logo em
seguida a Europa, assim, resumidamente, o café ganhou o gosto de milhares de
pessoas do Oriente e da Europa. Na América do Sul a planta chegou pelas mãos
dos franceses quando tentavam colonizar o Novo Mundo. Na tentativa de fincar
raízes neste continente é que foram introduzidas as primeiras mudas de café
para o Brasil – por brasileiros em contato com os franceses – em 1727,
plantando-as em Belém do Pará]
- 1729 - 22 de Setembro. O Concelho Ultramarino
determina que se “atalhe” o desenfreado comércio feito pelos missionários do
Brasil (com graves prejuízos para a Fazenda Real)
- 1732 - A população Portuguesa é de cerca de 2 143
000 habitantes.
- 1732 - 10 de Março. Alvará que proíbe a vinda para
o Reino de mulheres, residentes no Brasil.
- 1732 - O Concelho Ultramarino manifesta-se alarmado
com a emigração para o Brasil.
- 1733 - Durante o ano saíram da Colónia do
Sacramento, proveniente dos campos Uruguaios, 20 navios carregados com 96.177
peças de couro, além de carne seca, sebo e “grossas partidas de prata”.
- 1734 - 6 de Fevereiro. Proibição de se jogar o
Entrudo (Brincar o Carnaval).
- 1735 - 4 de Abril. Decreto que proíbe a promoção a
cabo, furriel, sargento, alferes ou tenente, a quem não soubesse ler e
escrever.
- 1735 - Novembro. Ataque espanhol à Colónia do
Sacramento. Os Portugueses, sob o comando de António Pedro de Vasconcelos
resistem a um cerco de 22 meses, recebendo por vezes reforços do Brasil, mas
sofrendo uma brutal falta de abastecimentos.
[A partir do momento em que António Pedro de Vasconcelos assumiu como
governador, em 1722, Sacramento tornou-se a força motriz do desenvolvimento comercial
e cultural material, na colônia. Foi, por exemplo, o ponto de partida na década
de 1730 para as viagens notáveis de uma Pereira de Abreu que abriu as rotas
para São Paulo e Minas Gerais. O sucesso do Sacramento como um entreposto
comercial teve uma influência decisiva sobre o desenvolvimento de Buenos Aires
e sua região e desempenhou um papel na criação do Vice-Reino de Buenos Aires. A
cidade resistiu com êxito outro cerco espanhol em 1735-37, e quando
Vasconcellos, aposentado após 27 anos como governador, a viu transformada em
uma Comunidade fortemente defendida e próspera]
- 1736 - 28 de Julho. Alvará que cria a Secretaria de
Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra (assumida por Marco António de
Azevedo Coutinho). Reorganizadas as outras Secretarias de Estado que passam a
ser designadas por: Negócios Interiores do Reino e Negócios da Marinha e
Domínios Ultramarinos. Com esta reforma, o Conselho de Estado, reduz-se à
reunião dos secretários de Estado; os Conselhos da Guerra e o Ultramarino perdem
competências e funções.
[Marco António de Azevedo
Coutinho, nascido em 19 de Maio de 1688, Benfica, Lisboa, filho de Bartholomeo
de Azevedo Coutinho e Beatriz Eufrazia de Barros (casou com Dª Ana Ludovina de
Almada Portugal, filha de D. Luis José de Almada 10º conde de Abranches, 13º
dos Lagares de El-Rei e 8º senhor de Pombalinho e de Dª Violante de Portugal) e
falecido em 19 de Maio de 1750. Foi um politico português. Ocupou o cargo de
primeiro-ministro de Portugal (secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e
da Guerra) de 4 de Outubro de 1747 a 1750]
- 1736 - Fundação do Forte Jesus Maria José, que
marca a posse das terras que irão formar o estado do Rio Grande do Sul, Brasil.
[O Forte Jesus, Maria e José, de Rio Grande, localizava-se na margem direita
da barra do rio Grande (atual Lagoa dos Patos), núcleo da povoação (atual
cidade) de Rio Grande, no litoral do estado brasileiro do Rio Grande do Sul.
Remonta a uma fortificação iniciada pelo engenheiro militar, brigadeiro José da
Silva Paes, em 19 de Fevereiro de 1737, em área fortificada provisóriamente
pelo lado da campanha pelo coronel de ordenanças Cristovão Pereira de Abreu
(importante criador português de gado), consoante as ordens recebidas do
governador da Capitania do Rio de Janeiro, Gomes Freire de Andrade (1733-1763)]
- 1737 - Maio. Termo do conflito armado Luso-espanhol
na bacia do Prata, com o armistício de Paris.
[Destas negociações se encarregou D. Luís da Cunha, em Paris,
já em 1736, mas sobretudo depois de ali ter concluído o armistício
luso-espanhol de 16 de Março de 1737, relativo às hostilidades no rio da Prata
e pela França, o primeiro ministro, cardeal de Fleury]
- 1737 - A fundação do presídio de Rio Grande, pelo
general de brigada José da Silva Pais, consolidando o poder Português, ao qual
o envio de casais, as estâncias e as sesmarias asseguraram uma base
económico-social. A utilização da courama na vida quotidiana foi tão extensa e
variada que por vezes se fala de uma “época do couro” nas regiões do Sul,
associada a um género de vida de que resultou o gaúcho Brasileiro, como tipo
social de características próprias.
[Brigadeiro José da Silva
Pais, 19.02.1737 / 11.12.1737. Em 1737, o Brigadeiro José da Silva Paes transpôs a
Barra do Rio Grande de São Pedro, aqui fundando o presídio do Rio Grande e
erguendo o Forte Jesus, Maria e José. Nascia assim a primeira povoação do Rio
Grande do Sul em 19 de Fevereiro de 1737. Em 1751, o povoado foi elevado à
condição de Vila]
- 1739 - Janeiro. Lei dos Tratamentos. Alarga todo o
leque capaz de receber, o tratamento de “excelência” e o de “senhoria”.
Consagra e delimita a primeira elite da nobreza, na qual têm lugar os grandes
eclesiásticos e seculares (que não incluem viscondes e barões) e alguns altos
dignitários.
- 1741 - Sebastião de Carvalho e Melo, redige as
“Causas da ruína do Comércio Português”.
[Sebastião José de Carvalho e Melo, (o mais velho de doze irmãos)
primeiro Conde de Oeiras (Dec.-Lei de 15 de Julho de 1759) e Marquês de Pombal,
nascido em 13 de Maio de 1699, em Mercês, Lisboa e falecido em 8 de Maio de
1782, em Pombal, foi um nobre, dipolomata, e estadista. Foi secretario de
Estado do Reino durante o reinado de D. José I (1750-1777), sendo considerado,
ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da História Portuguesa.
Após a sua morte, na noite de 11 de Maio de 1782, o seu cadáver foi conduzido
num coche puxado por três parelhas para a igreja do convento de Santo António
da vila de Pombal]
[Sebastião José de Carvalho e Melo, casa em
1723, com D. Teresa de Noronha e Bourbon Mendonça e Almada, em circunstâncias
pouco convencionais: rapta a noiva uma vez que ele não era aceite pela família
desta, extremamente poderosa, que o considerava «um mau partido». Este
casamento permitiu a integração de Sebastião José no grupo representante da
alta fidalguia. Não houve descendência, neste primeiro casamento. Segundo
casamento de Sebastião José de Carvalho e Melo, em 13 de Dezembro de 1745,
(após a morte de D. Teresa), Sebastião José, casa com a Condessa Maria Leonor
Ernestina Daun, em Viena de Austria, resultando desta união, cinco filhos. A
Condessa era sobrinha do Marechal Heinrich Richard, conde de Daun, figura de
destaque na Guerra de Áustria. O casamento recebeu a benção da Imperatriz Maria
Teresa assim como da Rainha Maria Ana de Áustria, mulher de D. João V. Esta
magnífica aliança assegurou a Pombal o lugar de Secretário de Estado do Governo
de Lisboa]
- 1742 - Maio. D.João V, é acometido doença grave,
fica parcialmente paralisado. A Rainha D. Maria Ana, assume a regência por
incapacidade do Monarca.
- 1743 - Novembro. Chega a Lisboa regressado da sua
missão diplomática em Londres, Sebastião de Carvalho e Melo.
- 1743 - Dezembro. Conclusão do Palácio dos
Governadores no Rio de Janeiro.
[A história do edifício começa em 1733, quando o governador Gomes Freire
de Andrade, conde de Bobadela, pede ao rei D. João V licença para edificar uma
casa de governo no Rio de Janeiro. Cerca de 1738 começa a construção do
edifício, seguindo o projeto do engenheiro militar português, José Fernandes
Pinto Alpoim, no Largo do Carmo (ou da Polé), atual Praça XV, no centro da
cidade colonial. A nova Casa dos Governadores foi inaugurada em 1743.]
- 1746 - Maio. Criada em S. Paulo uma Junta de
Missões, para se ocupar de questões relacionadas com os Índios.
[A Junta das Missões foi instituída pela Lei de 10 de Setembro de 1611,
que, na disputa institucional travada na Corte, representou um rude golpe na
Companhia de Jesus, já que restaurava a guerra justa e o resgate como meios de
se fazer cativeiros legais. Anos depois, a Provisão de 9 de abril de 1655 a
reinstituiu como Junta das Missões e da Propagação da Fé, atribuindo-lhe um
caráter de tribunal consultivo, para opinar sobre os cativeiros dos índios. Os
índios também recorriam, com frequência, à Junta das Missões, através de
petições, para se livrarem de cativeiros que consideravam injustos ou de
situações em que eram vítimas de violência por parte dos colonos, o que mostra
ser o institucional um campo de luta. A disputa entre colonos e missionários
pelo controle do trabalho indígena nos estados do Maranhão e Pará prolongou-se
até meados do século XVIII, mais precisamente até a ascensão de Sebastião José
Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, ao cargo de Secretário de Estado de
Negócios Estrangeiros e da Guerra, do rei D. José I]
- 1746 - 31 de Agosto. Decisão do Conselho
Ultramarino de colonizar Sta Catarina – Brasil.
Por resolução régia, os casais Açorianos que se queiram estabelecer no
Brasil são transportados à custa da Fazenda Real.
[O ano de 1746 foi
particularmente especial para o processo de ocupação do Brasil meridional. No
dia 31 de Agosto de 1746, o Rei D. João V, através de Resolução Régia,
determinou que fosse iniciado o processo de inscrição de casais Açorianos que
deveriam embarcar para o Brasil Meridional. Ao longo dos anos, de 1748 a 1756
mais de 4.500 açorianos fixaram residência no litoral do Estado de Santa
Catarina e aproximadamente 1.500 açorianos migraram para o Rio Grande do Sul]
- 1747 - Abril. Conclusão da Catedral de Mariana,
Brasil.
[A atual paróquia de Nossa Senhora da Assunção foi constituída em 1704
sendo à época consagrada a Nª Sª do Carmo, época em que o único templo do
Arraial do Ribeirão do Carmo era a Capela da Virgem do Carmo. As obras do
templo atual começaram em 1711, ano em que o governador António de Albuquerque
(António de Albuquerque Coelho de Carvalho, nascido em 1655, Lisboa e falecido
em 1725, Angola, foi governador do Rio de Janeiro, no início do século XVIII),
elevou o arraial à categoria de Vila. Com isso, a igreja recebeu o título de
matriz consagrada a Nª Sª da Conceição. Em 1745, com a criação da Diocese de
Mariana, a matriz foi elevada a Catedral, dedicada a Nossa Senhora da Assunção.
O primeiro Bispo, foi D. Frei Manoel da Cruz]
- 1749 - 3 de Julho. Arrematação do contrato para o
envio de 4.000 colonos Portugueses dos Açores, com destino a Santa Catarina
(Brasil).
[A maior parte da imigração
foi de pessoas originárias do Minho. De início, a Coroa Portuguesa incentivou a
ida de minhotos pobres para o Brasil, onde se fixaram principalmente na região
de Minas Geraiss e na Região Centro-Oeste do Brasil, onde foram encontradas
minas de ouro. Os envolvidos na mineração já chegava a 30 mil pessoas. Só de Portugal,
nesse período, saía uma média de oito a dez mil pessoas por ano, em direção ao
Brasil, totalizando aproximadamente 600 mil pessoas no decorrer de sessenta
anos. Os colonos enfrentavam uma média de oitenta a noventa dias de viagem pelo
oceano, até chegar a Salvador ou a outra cidade costeira. De lá, tinham que
penetrar o interior do Brasil até conseguir chegar à região mineradora.
Curiosamente, as poucas portuguesas cujos matrimónios foram registados na
Paróquia de António Dias, em Minas, eram sobretudo açorianas e não nortenhas
como a maioria dos homens. Todavia, o impacto demográfico que esses colonos das
ilhas tiveram no litoral do Sul do Brasil foi enorme. Entre 1748 e 1756, cerca
de 6 mil ilhéus chegaram ao litoral de Santa Catarina, sendo que a população
local era de apenas 5 mil pessoas. Santa Catarina recebeu 4.612 pessoas em
1748, 1.666 em 1749, 860 em 1750 e 679 em 1753. Outros tantos rumaram para o
Rio Grande do Sul. Porém, a imigração tomou proporções
altíssimas, e a Coroa passou a controlar a ida de portugueses para o Brasil]
- 1750 - 13 de Janeiro. Tratado de Madrid ou dos
Limites, entre D.João V e Fernando VI (de Espanha), sobre os limites das
possessões Portuguesas e Espanholas da América Meridional, com o objectivo de
reformular o tratado de Tortesilhas. Alexandre de Gusmão, o grande responsável
por este tratado, procura assegurar ao Brasil a posse do Rio Grande do Sul. A
colónia de Sacramento é cedida à Espanha, e o Brasil recebe em troca o
território dos Sete Povos das Missões, sob controlo dos Jesuítas. Sacramento,
não é entregue, pela resistência dos Sete Povos das Missões, guerra Guaranítica
(1753–1756). Estes acontecimentos, levam ao tratado do Pardo em 1761.
[Alexandre de Gusmão, nascido
1695, Santos, Brasil e falecido em 31 de Dezembro de 1753, Lisboa. (Nono dos doze
filhos de Francisco Lourenço Rodrigues, cirurgião, e Maria Álvares, era irmão
de Bartholomeo de Gusmão, o padre voador). Casou-se em Lisboa com
Isabel Maria Teixeira de Chaves, com quem teve os filhos, Viriato e Trajano. Em
1752, a esposa e os dois filhos morreram tragicamente em um incêndio que
destruiu a sua casa de Lisboa. Notabilizou-se pelo seu
papel crucial nas negociações do Tratado de Madrid, assinado em 1750, que
definiu os limites entre os domínios coloniais Portugueses e Espanhóis, na
América do Sul, criando assim as bases do actual Brasil.
Entre
1730 e 1750 foi o secretário particular de D. João V e nessa condição teve
grande influência nas decisões de Portugal sobre o Brasil. Em 1746, quando
começaram as negociações diplomáticas a respeito do Tratado, Alexandre de
Gusmão já possuía os mapas mais precisos da América do Sul, que encomendara aos
melhores geógrafos do Reino. Era um dos trunfos com que contava para a luta
diplomática que duraria quatro anos. Alexandre sabia que os espanhóis jamais
deixariam em paz, uma colônia (Sacramento) que lhes prejudicava o tesouro. Além
disso, descobrira-se ouro, no Brasil, não era preciso entrar em conflitos por
causa da prata peruana. Para compensação, já tinha em vista as terras
convenientes à coroa portuguesa: os campos dos Sete Povos das Missões, Oeste do
atual estado do Rio Grande do Sul, onde os portugueses poderiam conseguir
grandes lucros criando gado.
Finalmente,
em Madrid, em 13 de Janeiro de 1750, firmou-se o tratado: Portugal cedia a
Colónia do Sacramento e as suas pretensões ao estuário da Prata, e em
contrapartida receberia os atuais estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul
(território das missões jesuíticas espanholas), (o atual Mato Grosso do Sul, a
imensa zona compreendida entre o alto Paraguai, o Guaporé e o Madeira de um
lado e o Tapajós e Tocantins do outro, regiões estas desabitadas e que não
pertenceriam aos portugueses se não fossem as negociações do tratado]
- 1750 - 31 de Julho. Morre el Rei D.João V e D.
José, ascende ao trono.
[Quando subiu ao trono, D. José I tinha à sua disposição os mesmos meios
de acção governativa, que os seus antecessores do século XVII, apesar do
progresso económico realizado no país, na primeira metade do século XVIII]
- 1750 - 2 de Agosto. Nomeação de Sebastião José de
Carvalho e Melo para secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra
e de Diogo Mendonça Côrte-Real como secretário da Marinha e Ultramar.
[Diogo de Mendonça Corte-Real, filho
do antigo secretário de Estado e homónimo (1658-1736), era doutor em Cânones
pela Universidade de Coimbra e de 1723 a 1728 fora enviado extraordinário aos
Países Baixos.
No regresso exerceu os
cargos de provedor da Casa da Índia, deputado da Casa de Bragança e conselheiro
da Fazenda. Foi nomeado pelo Rei D. José I de Portugal, em 2 de Agosto de 1750,
Secretário de Estado da Marinha e dos Negócios Ultramarinos, em substituição de
António Guedes Pereira]
- 1750 - 9 de Setembro. Contrato da pesca, das
baleias de Santa Catarina, Brasil.
[A armação baleeira é uma instalação, no litoral,
estruturada para a pesca ou caça às baleias e o processamento dos seus produtos
A prática de pescar baleias com arpões foi inaugurada no Brasil no início do
séc. XVII, por influência direta de pescadores bascos instalados na Bahia.
Desde o início, precisamente em 1614, a Coroa estabeleceu o Monopólio sobre
esta atividade, garantindo o seu controle com impostos, da qualificação social
dos seus administradores e do destino do produto da pesca. A indústria baleeira
‘foi uma das que Portugal permitiu no Brasil Colonial’. Durante o século XVII,
a Bahia, foi a principal produtora de óleo, mas, com o aval da Coroa para
implementação de novas armações sempre descendo pela costa brasileira, já no
século XVIII as principais armações eram as do sul – Rio de Janeiro, S. Paulo e
Santa Catarina. Sabe-se do surgimento no total de 14 ou 15 armações ao longo do
litoral brasileiro, nestes dois séculos O óleo de baleia serviu, especialmente, para
iluminação dos engenhos, casas e fortalezas e para o preparo de uma argamassa especial,
usada com pedras nas construções mais sólidas. A partir da segunda metade de
setecentos, começa a desenvolver-se uma incipiente indústria de óleo e outros
derivados, desenvolvendo-se no litoral da Bahia, Rio de Janeiro, S. Paulo e
Santa Catarina, mas extinguindo-se, praticamente, no século XIX].
Governadores do Rio de Janeiro
(Séc. XVI a XVIII)
1. - 1565 – 1567 Estácio de Sá (Fundador)
2. - 1567 – 1568 Mem de Sá
(Governador Geral)
3. - 1568 – 1572 Salvador
Correia de Sá
4. -
1573 – 1575 Cristóvão de Barros
5. - 1576 – 1577 Antônio
Salema (Governador do Sul)
6. - 1577 – 1599 Salvador
Correia de Sá (2ª vez)
7. - 1599 – 1602 Francisco de
Mendonça e Vasconcelos
8. - 1602 – 1608 Martim de
Sá
9. - 1608 – 1614 Afonso de
Albuquerque
10. - 1614 – 1617 Constantino
Menelau
11. - 1617 – 1620 Rui Vaz
Pinto
12. - 1620 – 1623 Francisco
Fajardo
13. - 1623 – 1632 Martim de
Sá (2ª vez)
14. - 1633 – 1637 Rodrigo de
Miranda Henriques
15. - 1637 – 1642 Salvador
Correia de Sá e Benevides
16. - 1642 – 1643 Duarte
Correia Vasqueanes (Interino)
17. - 1643 – 1644 Luís
Barbalho Bezerra
18. - 1644 – 1645 Francisco
de Souto Maior
19. - 1645 – 1648 Duarte
Correia Vasqueanes (2ª vez)
20. - 1648 – 1648 Salvador
Correia de Sá e Benevides (2ª vez)
21. - 1648 – 1649 Duarte
Correia Vasqueanes (3ª vez – Interino)
22. - 1649 – 1651 Salvador de
Brito Pereira
23. - 1651 – 1652 Antônio
Galvão (Interino)
24. -
1652 – 1657 D. Luís de
Almeida Portugal
25. - 1657 – 1659 Tomé
Correia de Alvarenga (Interino)
26. - 1659 – 1660 Salvador
Correia de Sá e Benevides (3ª vez)
27. - 1660 – 1660 Tomé
Correia de Alvarenga (2ª vez)
28. - 1660 – 1661 Agostinho
Barbalho Bezerra
29. - 1661 – 1662 João
Correia de Sá
30. - 1662 – 1666 D. Pedro de
Melo
31. - 1666 – 1670 D. Pedro de
Mascarenhas
32. - 1670 – 1675 João da
Silva e Sousa
33. - 1675 – 1679 Matias da
Cunha
34. - 1679 – 1679 D. Manuel
Lobo
35. - 1679 – 1681 João
Tavares Roldon (Interino)
36. - 1681 – 1682 Pedro Gomes
37. - 1682 – 1686 Duarte
Teixeira Chaves
38. - 1686 – 1689 João
Furtado de Mendonça
39. - 1689 – 1690 D.
Francisco Naper de Lencastre (Interino)
40. - 1690 – 1693 Luís César
de Meneses
41. - 1693 – 1694 Antônio
Paes de Sande
42. - 1694 – 1695 André
Cuzaco
43. - 1695 – 1697 Sebastião
de Castro Caldas
44. - 1697 – 1697 Martim
Correia Vasques (Interino)
45. - 1697 – 1699 Francisco
de Castro Morais (Interino)
46. - 1699 – 1702 Artur de Sá
Meneses
47. - 1702 – 1704 D. Álvaro
de Siqueira e Albuquerque
48. - 1704 – 1705 Bispo D.
Francisco de S. Jerônimo (1)
49. - 1704 – 1705 Martim
Correia Vasques (1)
50. - 1704 – 1705 Gregório de
Castro Morais (1)
51. - 1705 – 1709 D. Fernando
Martins Mascarenhas Lencastre
52. - 1709 – 1709 Antônio de
Albuquerque Saldanha de Carvalho
53. -
1709 – 1710 Gregório
de Castro Morais (2ª vez - Interino)
54. - 1710 – 1711 Francisco
de Castro Morais (2ª vez)
55. - 1711 – 1713 Antônio de
Albuquerque Saldanha de Carvalho (2ª vez)
56. - 1713 – 1716 Francisco
Xavier de Távora
57. - 1716 – 1717 Manuel
Almeida Castelo Branco (Interino)
58. - 1717 – 1719 Antônio de
Brito Freire de Meneses
59. - 1719 – 1719 Manuel
Almeida Castelo Branco (2ª vez - Interino)
60. - 1719 – 1725 Aires de
Saldanha e Albuquerque Coutinho Matos e Noronha
61. - 1725 – 1732 Luís Vaía
Monteiro
62. - 1732 – 1733 Manuel
Freitas da Fonseca (Interino)
63. - 1733 – 1763 Gomes
Freire de Andrade - Conde de Bobadela
64. - 1763 – 1763 José
Fernandes Pinto Alpoim (2)
65. - 1763 – 1763 João
Alberto de Castelo Branco (2)
66. - 1763 – 1763 Frei D.
Antônio do Desterro (2)
Informação reorganizada, proveniente de várias fontes na web.
4 comentários:
Show,Antonio Gonçalves, Parabéns Pelo Trabalho passo horas lendo suas postagens.
José Geraldo Baía
Bom passatempo ! - Ob.
Meu caro Antonio Gonçalves,
Como tens passado ?
Com toda essa pandemia, bem, espero !
Saberias me dizer, caro Antonio, a leva de emigrantes de Amares para o Brasil deu-se em que ano ?
E o que significa o número adiante do nome em sua lista ?
Agradecido desde já por sua atenção e paciência e, com certeza, pelo belíssimo trabalho !
Alfredo da Silva Boa Filho
Rio de Janeiro
Brasil
Caro Alfredo !
Apenas transcrevi um rol de emigrantes, que dizia que eram do concelho de Amares. Analisei um, como amostra, era de S. Maria de Bouro e verifiquei que tinha deixado três irmãos casados, um em S. Isabel do Monte, outra em S. Martinho do Campos e outro em S. Maria de Bouro e todos eles estavam a ter filhos por volta de 1900, altura em que penso que poderia ter ido para o Brasil, portanto em fins do séc. XIX, quanto ao número deve dizer respeito ao registo de entrada no Brasil.
Melhores cumprimentos
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